Niver Clara


segunda-feira, 5 de março de 2012

HDC X Deformidades do Tórax?????

Olá mãezinhas, tudo bom com vocês e seus pimpolhos?

Depois de algum tempo longe do blog, sem dar mais atenção a ele, resolvi postar este assunto, que muito esta me intrigando. 

Para vocês entenderem melhor a minha dúvida, vou tentar resumir um pouco o que vem acontecendo com o corpo da Clarinha.

Depois da segunda cirurgia, notei que ela tinha o lado esquerdo onde foram feitos os procedimentos cirúrgicos um pouco mais fundo do que o lado direito. Questionei com a cirurgiã sobre isso e ela me disse que era normal, pois era um bebê ainda e com seu crescimento e com as sessões de fisioterapia ele ficaria normal. Bem, a Clara foi crescendo e fomos vendo que nada foi acontecendo como a médica nos tinha dito. E continuamos com as sessões de fisioterapia respiratória para a expansão do lado esquerdo e foi indicado pelo ortopedista natação. A Clara fez 1 e meio de natação e nada de melhorar a assimetria da caixa torácica. A Clara passou por nova cirurgia e agora este ano, esta falta de assimetria como era chamado, passou a ser chamado de deformidade da caixa torácica. A Clara esta sendo acompanhada com um ortopedista pediátrico e também com uma fisioterapeuta, que chegaram a conclusão que para ajudar melhorar esta deformidade, ela terá que usar um colete tipo pectus, para contenção do aumento anormal do lado direito. Deixa eu explicar melhor. Como ela fez muitas fisioterapia respiratória para expandir o lado esquerdo (que não expandiu), o lado direito que era o normal, entendeu que também tinha q expandir, e foi o que aconteceu e hoje ele esta bem maior, causando a deformidade. 

A minha intenção com este post, é alertar as mãezinha de criança com HDC e que tenham observado algum tipo de falta de assimetria na caixa torácica de seu filho a procurar logo o seu cirurgião e um ortopedista para uma avaliação, pois eu observei que esta deformidade causa também um "raquitismo". 

Bem, espero ajudar alguma mãe com esta postagem e pesquisando alguns artigos sobre deformidades do torax encontrei isso:

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Numa visão mais moderna, dividimos o corpo em cadeias musculares que são grande grupos musculares. Temos a cadeia respiratória (inspiratória), a cadeia anterior e a posterior, que são entre outras as mais importantes do corpo. Tem pessoas que se encurvam para frente, apresentam encurtamento da cadeia anterior outras são retas de mais, tem a coluna retificada, apresentam portanto um encurtamento da cadeia posterior. No Paciente asmático a cadeia respiratória, geralmente se encontra encurtada e tem relação com toda a coluna vertebral. Dizemos que o paciente apresenta um bloqueio inspiratório ou seja, ele usa para respirar mais a parte superior do tórax e apresenta uma diminuição do movimento da caixa torácica inferior com o diafragma tendo sua função invertida. Na inspiração, ele ao invés de crescer a barriga, encolhe a barriga dificultando assim a descida do diafragma. Com o passar dos anos, esta respiração errada, provoca um desequilíbrio de toda a musculatura do tórax levando ao surgimento de deformidades torácicas como: peito de pombo, peito escavado, depressão sub-mamária, tórax em tonel, entre outras. Promove também como conseqüência alterações da coluna vertebral, desvios da coluna "escoliose", postura cifótica "corcunda", ombros caídos, aumento da curvatura da região lombar da "hiperlordose" etc. O Paciente cria o círculo vicioso no qual a respiração a respiração errada priora a postura errada e a postura errada piora a respiração.




Fonte: http://www.coladaweb.com/doencas/asma

Muitos fatores podem estar envolvidos: hereditariedade, distúrbios respiratórios como bronquite, asma, pneumonia, rinite alérgica e sinusite, além de desvios na coluna vertebral como escolioses e/ou cifoses torácicas exacerbadas. O efeito psicológico negativo sobre a pessoa portadora é muitas vezes devastador e este impacto nem sempre é relacionado com a severidade da deformidade. Sentimentos de frustação tendem a aumentar quando jovens pacientes e seus pais recebem sugestao de aceitar o problema ou apenas tentar uma solução cirúrgica.


http://www.orthopectus.com.br/index.php/abrir-todas-as-perguntas/53-02-o-que-sao-e-o-que-causa-as-deformidades-pectus




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Um abraço e assim que eu tiver mais informações sobre este assunto, prometo que postarei.


Ana Cleice.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CRIANÇA HOSPITALIZADA NECESSITA...

Lendo noticias sobre o Lucas, uma criança que esta hospitalizado, vi este artigo interessante e resolvi compartilhar com vcs.

CRIANÇA HOSPITALIZADA NECESSITA DE .....

1) DA PRESENÇA DA MÃE: 


Neste momento de crise, determinado pela doença e hospitalização, a criança necessita, basicamente, de apoio e amor materno. A ausência da mãe, ou da família, leva a criança a sentir-se abandonada. Várias são as conseqüências: 


• ansiedade / angústia; 
• insegurança; 
• agressividade; 
• transtornos emocionais; 
• transtornos do sono; 
• transtornos da linguagem; 
• perda de peso; 
• depressão; 
• regressão; 
• atraso no desenvolvimento. 



2) INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E AS RAZÕES DA HOSPITALIZAÇÃO:


O ambiente hospitalar é sentido pela criança como uma situação nova e, portanto, desconhecida. Ela sente que há alguma coisa diferente ocorrendo mas nada lhe é informado. Cabe aos pais se informarem com o médico e passarem todas as informações necessárias aos filhos sobre: 

• a doença; 
• os exames; 
• a alimentação que passarão a ter; 
• as roupas que deverão usar; 
• os horários que deverão seguir; 
• as pessoas que cuidarão de sua saúde: médicos, enfermeiras, técnicas e auxiliares. 
Quando há omissão de verdade, não esclarecendo determinados procedimentos utilizados, não estamos protegendo as crianças mas sim, deixando-as mais ansiosas, angustiadas e nervosas; dificultando assim, sua recuperação. 

3) AMBIENTE CRIATIVO: 

O primeiro aspecto que envolve a criança hospitalizada relaciona-se ao ambiente onde esta se encontra. Para ela é estranho e desconhecido objetos da pediatria, como eletrocardiógrafo, equipo de soro, aparelho de RAIO-X, respiradores, etc. e que agora começam a fazer parte de sua vida. O efeito do ambiente depende da criatividade dos pais. Através de desenhos pendurados nas paredes, objetos familiares, brinquedos prediletos pode-se diminuir as tensões emocionais provocadas pelo desconhecido. Mas antes de se tomar qualquer iniciativa, deve-se pedir autorização da equipe de saúde da pediatria, pois qualquer objeto levado ao quarto da criança tem-se o risco de contaminação e também a impossibilidade de se responsabilizar pelos mesmos. 

4) O MÍNIMO DE RUÍDOS: 

Sabemos que em uma pediatria é impossível evitar o choro, gritos e barulho, inclusive de equipamentos. Mas pode-se amenizar a tensão da criança com relação aos ruídos com a simples distração das mesmas. Sabemos que existem alterações importantes na freqüência cardíaca, ritmo de sono, etc, relacionadas diretamente com os ruídos do ambiente. Por isso, procura-se evitar ao máximo os barulhos desnecessários para prevenir problemas orgânicos e/ou emocionais. 





5) RECREAÇÃO: 

A recreação é necessária para que a criança continue a exercer suas habilidades, como focalização de olhar, coordenação dos movimentos, desenvolvimento das sensibilidades táteis e sensoriais, para que possa expressar-se e interagir com o meio que a cerca. A recreação apresenta ainda uma importante contribuição para a diminuição do estado de ansiedade e angústia. Deve-se ter o cuidado de a televisão não ocupar, na medida do possível, o papel da recreação, mantendo-a desta forma ligada somente nos horários de programas infantis. 

6) VISITAS: 

As crianças que permanecem internadas sem a presença constante da mãe ou do pai, devem receber visitas diárias, de acordo com os horários estabelecidos pelo hospital. As crianças que recebem visitas diárias enquanto estão internadas mostram-se mais seguras e confiantes. 

7) APOIO PSICOLÓGICO: 

A atuação do psicólogo junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização. O psicólogo atua no sentido de fazer com que a hospitalização e a situação de doença sejam melhor compreendidas pela criança e sua família, bem como a evitar situações difíceis e traumáticas. “Brincando” e “conversando” com o psicólogo, as crianças expressam seus medos, dúvidas, angústias, aliviando assim seu sofrimento, caminhando para uma recuperação mais rápida. 

8) HIGIENIZAÇÃO



BANHO

Diariamente deve-se dar banho na criança hospitalizada. O banho é indispensável à saúde, pois proporciona bem estar, estimula a circulação sanguínea e protege a pele contra diversas doenças. 

Antes de se dar banho na criança: 

• Pergunte a equipe de enfermagem sobre os cuidados com certas áreas do corpo em que a criança esteja recebendo tratamentos; 
• Lave as mãos; 
• Prenda os cabelos; 
• Verifique a ordem e as condições de higiene do local e de todo o material utilizado; 
• Verifique a temperatura da água; 
• Evite exposição da criança ao frio e corrente de ar. 

Em banhos de banheira: 

• Lave e desinfete a banheira; 
• Apoie a cabeça da criança em seu antebraço; 
• Vire a criança e lave toda a parte posterior do corpo. 

Em banhos de chuveiro: 

• Auxilie a criança no preparo do banho, a providenciar seus objetos de uso pessoal e a retirar suas roupas; 
• Certifique-se que o piso não seja escorregadio; 
• Supervisione o banho da criança em relação a limpeza de determinadas áreas do corpo. 

ESCOVAÇÃO DOS DENTES

A criança hospitalizada também necessita de cuidados com os dentes. 

Escove os dentes da criança pela manhã, após as refeições e antes de dormir. Traga a escova de casa, pois esta é de uso pessoal. 

ROUPAS

As roupas que as crianças hospitalizadas usam são do hospital, não havendo necessidade de trazê-las de casa. Mas deve-se trocá-las diariamente e encaminhá-las para lavagem evitando acúmulo de bactérias e vírus presentes no ar. 

ATENÇÃO PAIS E VISITANTES

infecção hospitalar é uma doença grave, de tratamento bastante difícil, causadas por bactérias que se desenvolvem dentro do hospital, e que, portanto, são mais resistentes ao tratamento. Essa doença tem cura, mas deve-se tomar uma série de cuidados para preveni-la, que são as chamadas práticas de higiene; são regras simples, fáceis de serem seguidas e servem para proteger a nossa saúde e a da criança hospitalizada, principalmente contra os pequenos inimigos invisíveis que são aqueles que ficam flutuando no ar (bactérias e vírus). 

Toda vez que vocês pais e visitantes, entrarem no hospital, é necessário: 

• lavar as mãos; 
• não sentar na cama do paciente; 
• não comer de sua comida; 
• não usar seus talheres ; 
• não usar o mesmo copo ; 
• não deixar cair no chão restos de comida. 

Seguindo todas estas regras estaremos colaborando para a prevenção e controle da doença e ajudando para que o pequeno paciente se recupere rapidamente e volte para casa. 

ÀS VEZES É NECESSÁRIO: 



1) FAZER RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM SEU FILHO. 

Ou seja, a imobilização do local em que será aplicado o tratamento (exemplo: braços ou pernas). 

É realizado na maioria das vezes em crianças pequenas, mas somente em casos de extrema necessidade. Já com as crianças maiores, uma boa orientação e informação do exame ou tratamento que será realizado, pode tranqüilizá-las e obter uma boa colaboração. 

A restrição de movimentos é feita com os seguintes objetivos: 

• facilitar a realização de exames e a aplicação de tratamentos; 
• proteger a criança contra acidentes devido a sua agitação; 
• evitar que a criança retire com as mãos: sondas, drenos, coletores e aplicações de soro; 
• evitar que a criança provoque lesões na área do tratamento. 

2) JEJUM. 

O jejum da criança varia de acordo com o tipo de cirurgia e pode ter duração de 08 horas ou mais. Como pode haver emergências no dia em que seu filho for realizar a cirurgia, deve-se compreender que não se respeitará o horário marcado. É necessário que os pais respeitem o jejum não dando alimentação e nem água para a criança, assim a cirurgia será o mais breve possível e não haverá complicações. 

PARA UMA BREVE RECUPERAÇÃO DE SEU FILHO: 

• NÃO leve qualquer tipo de alimento para ele, tais como: frutas, doces, biscoitos, refrigerantes, salgadinhos, pois para cada doença há uma dieta diferente; 

• NÃO faça qualquer tipo de cuidado com a criança sem antes consultar a equipe de enfermagem; 

• NÃO bata em seu filho se não quiser receber algum tipo de medicamento ou não quiser fazer certo tipo de exame. Uma boa orientação sobre a necessidade e importância dos mesmos para sua recuperação faz com que a criança aceite e colabore. 

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados.

Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995. 

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação. 

2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa. 

3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade. 

4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas. 

5. Direito a não ser separado de sua mãe ao nascer. 

6. Direito a receber aleitamento materno sem restrições. 

7. Direito a não sentir dor, quando existam meios para evitá-la. 

8. Direito a ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico, quando se fizer necessário. 

9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar, durante sua permanência hospitalar. 

10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido. 

11. Direito a receber apoio espiritual e religioso conforme prática de sua família. 

12. Direito a não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver discernimento para tal. 

13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para sua cura, reabilitação e ou prevenção secundária e terciária. 

14. Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos. 

15. Direito ao respeito a sua integridade física, psíquica e moral. 

16. Direito a prevenção de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos pessoais. 

17. Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação, sem a expressa vontade de seus pais ou responsáveis, ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética. 

18. Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como Direito a tomar conhecimento dos mesmos, arquivados na Instituição, pelo prazo estipulado por lei.

19. Direito a ter seus Direitos Constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e Adolescente, respeitados pelos hospitais integralmente. 

20. Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis



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Autoras:
Daniela Cruz Henriques (Psicologia) 
Fabiana Martins de Caíres (Psicologia) 

Revisão Literária: 
Profa. Maria de Fátima Belancieri (Psicologia) 
Débora Corrêa (Enfermagem) 

Colaboradores: 
Sônia Mara de Paula (Auxiliar de Enfermagem) 
Adriana Aparecida dos Santos (Técnico de Enfermagem) 

Ilustrações: 
Daniel Amaral Barbosa



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Referências Bibliográficas

AJURIAGUERRA, J. Manual de psiquiatria infantil. São Paulo: Masson, 1983. 

CAMON, V. A. A. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984. 

CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção psicológica junto a crianças hospitalizadas” em Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984. 

PIRES, M. H. L. ESTEVEZ, V. M. Cartilha de Enfermagem Pediátrica. SENAC, 2000. 

SANTOS, M. E. R. et al. O impacto emocional da hospitalização da criança. Jornal de Pediatria, vol.56(5), p. 341-345, 1984. 

TOBIAS, L. et al. Humanização na UTI pediátrica em Florianópolis. Jornal de Pediatria, vol.60(4), p. 164-170, 1986. 

Sites na Internet: 

http://www.saude.gov.br (Ministério da Saúde) 
http://www.sbp.com.br (Sociedade Brasileira de Pediatria)



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Fonte: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=21&id_detalhe=1131&tipo_detalhe=s

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sofrer por antecipação - Certo ou Errado?????

Olá meus amigos, eu novamente aki para falar sobre a HDC.

Essa semana, soube que a Giovanna uma bb que tem HDC, mais uma vez, teve que passar por cirurgia. E é a quarta na vida desta pequena guerreira.

Ai, nesta nossa corrente de mães de bbs com HDC, ficamos trocando informações sobre a HDC e sobre os mais diversos problemas de saúde que nossos filhos passam. Também, conversamos muito sobre nossos sentimentos, nossas lutas, nossa lida com possíveis problemas que nossos filhos possam vim a desenvolver. Cada vez, que sabemos de novos casos de cirurgia por causa da HDC, levamos um grande choque e mesmo não querendo, acho que nosso subconsciente grita lá de dentro: "Ei, você já viu este filme!!".

Talvez, vocês não me entendam, mais é isso que acontece comigo. Talvez me chamem de neurótica, mais eu tenho meus medos, por tudo que já passei com a Clarinha. Uma simples gripe, pode não ser uma simples gripe. Uma simples febre, pode não ser uma simples febre. Um simples refluxo, pode não ser um simples refluxo. Com a Clara, tenho que estar atenta 24 horas. Muitas vezes, uma simples gripe, já era uma pneumonia e assim por diante. 

Agora eu pergunto a vocês, será que uma mãe que já passou por vários episódios de emergência, de idas e vinda de hospitais, de varias internações em UTI, pode viver tranquilamente, como se nada tivesse acontecendo ao seu redor???

Por isso, muitas vezes sofro por antecipação. Muitas vezes, tenho um sexto sentido, algo que lá dentro me diz que algo esta errado. Mas mesmo, sofrendo muitas vezes por antecipação, não deixo meus sentimentos chegarem até minha filha Clara. Na frente dela sempre sou forte e digo sempre a ela que tudo vai passar e que tudo vai ocorrer bem, por mais que depois eu me tranque no banheiro, chore, tomo um banho e saio de lá como nada tivesse acontecido.

Mais deixo a pergunta, é certo ou errado, sofrer por antecipação??? Levando em conta nossa luta diária contra a HDC.

Peço desculpa pelo desabafo, mais não consigo deixar de ser solidária com a dor e até sofrer junto com outras mães e crianças vitimas da HDC.

Um forte abraço a todos, e orem sempre pelas crianças que precisam de saúde.

 

domingo, 30 de outubro de 2011

Dois meses depois da 3ª Cirurgia!!!


Hoje eu quero somente agradecer a Deus pela recuperação maravilhosa da Clarinha nesses dois meses de cirurgia e por todas as oportunidades que Ele me dá para eu me aproximar mais Dele. Sei que ainda vamos ter várias batalhas nesta nova etapa do tratamento, mas no final de tudo, tenho certeza que sairemos vitoriosas, porque o Meu Deus é maior que tudo.

Agradeço Senhor por tudo que fizeste e fazes por mim e pela minha filha Clara. Por toda a minha transformação como ser humano.
Agradeço Senhor por me mostrar luz quando tudo parecia escuro. Tu sempre agiu no momento certo e me perdoe por as vezes não entender.
Agradeço por ter me dado forças quando eu achava que a HDC tinha vencido. Me perdoe, eu tive medos.
Agradeço Senhor, pelas lágrimas derramadas, pois nesses momentos de fraquezas, sentir Tua presença bem perto de mim e com um sopro Tu revigorava minhas forças.
Agradeço por ter atendido minhas preces. E me perdoe, por achar que elas não chegavam a Ti.
Agradeço pela minha saúde, pela minha família que sempre esta do nosso lado, principalmente nos momentos mais difíceis.
Agradeço pela saúde da Clara. Sei que Tu não fazes nada incompleto e que o Senhor estará sempre junto de nós, nesta nova etapa do tratamento da Clara e continuaremos lutando pela total recuperação dela, pois o Senhor é o nosso Pastor e nada nos faltará.
Agradeço pelo Teu infinito amor, paciente e cheio de misericórdia e sei que Tua mão sempre me levantará, em minha frequentes quedas.
Te amo Meu Deus e te agradeço por tudo!!

Ana e Clara.





sábado, 8 de outubro de 2011

Saúde Psíquica e Religare: Amigos, acessem o artigo científico a respeito da ...

Saúde Psíquica e Religare: Amigos, acessem o artigo científico a respeito da ...

Passeio Cultural!!!

Hoje fomos da uma voltinha na Feira de Livros que aconteceu no Studio 5. A Clarinha amou ver os vários livros, ouvir historinhas, assistir teatro e tirar muitas fotos.

O João Vitor é seu primo mais velho e seu companheiro de passeios. Os dois conversam, brigam mais querem sempre estar juntos.

Estamos fazendo nossa parte, incentivando eles a gostarem de leitura. Falta somente chegar os nossos livros da Campanha do Itaú. Acho que devido a greve dos Correios ainda não chegaram.

E para acabar feliz este passeio e matar a saudade da Clarinha, demos uma passadinha no Habbib's e ela aproveitou para brincar um pouquinho. Tudo com cautela.








terça-feira, 4 de outubro de 2011

Probleminha com o "dentinho de leite" - R E S O L V I D O !!!!!

Caraca....foi punk...eu estava mais nervosa que tudo...coisas de mãe...mais fazer o que hein?!?!
Problema resolvido!!!
Graças a Deus temos o tio Mike que é o nosso "Dentista Mãos Mágicas", realmente o tio Rox tem razão. A Clarinha estava um pouquinho nervosa, mas sempre dizendo: Mãe, sou forte, guerreira e não vou chorar, porque arrancar dente não dói, né mãe?. E eu respondia: Doi só um pouco é como tirar sangue (me referindo a picada da anestesia), porque depois realmente não dói já que esta anestesiado. 

E com a benção de Deus tudo ocorreu bem. O tio Mike, como sempre muito paciente, passou primeiro uma pasta anestésica, massageando bem para a pele da gengiva ficar bem dormente e depois com muita calma, foi furando devagarinho com a anestesia. Ele introduzia só a pontinha da agulha, para ir anestesiando camada por camada da gengiva e para a Clarinha não senti nenhuma dor. Quando eu percebi ele já estava colocando a metade da agulha dentro da gengiva e a Clarinha dando ok pra mim confirmando que não estava doendo nada. Depois fez um teste com ela e viu q já estava na hora de arrancar o tal dente de leite. 

O tio Mike resolveu tirar logo dois dentinhos, porque realmente já estão vindo os novos dentes definitivos, e para aproveitar que já estava anestesiado. 

A Clarinha acompanhou tudo e quando viu seu dentinho no alicate, queria gritar de tanta alegria, e queria dizer para mim que não tava doendo nada.

Agora, semana que vem vamos novamente ao consultório do Tio Mike, para tirar mais dois dentinho que já estão amolecendo e com certeza não cairão também. E sabem o porque os dentinhos não estão amolecendo como deveriam??? Porque eles tem uma raiz bem grandinha e será difícil para fazer isso do jeito antigo e doméstico.

Vou aproveitar e dar um recadinho as mamães de plantão, se por acaso, vocês precisarem passar por isso, procurem um dentista bem paciente, que goste de criança, e que passe total segurança a criança também. De preferência com alguma indicação, que este é o melhor cartão de visita. Tudo isso para não causar nenhum trauma de "dentista" à criança.

Ainda bem que aqui temos o Tio Mike!!!!

Tio Mike passando a pasta anestésica

Tio Mike começando a aplicar a anestesia

Já estava anestesiando mesmo!!!!
Ufa!!!! Arrancou o primeiro - Olhem a raiz do dente!!!


Os dois felizes e eu também! Tudo ocorreu bem!!!!