Niver Clara


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CRIANÇA HOSPITALIZADA NECESSITA...

Lendo noticias sobre o Lucas, uma criança que esta hospitalizado, vi este artigo interessante e resolvi compartilhar com vcs.

CRIANÇA HOSPITALIZADA NECESSITA DE .....

1) DA PRESENÇA DA MÃE: 


Neste momento de crise, determinado pela doença e hospitalização, a criança necessita, basicamente, de apoio e amor materno. A ausência da mãe, ou da família, leva a criança a sentir-se abandonada. Várias são as conseqüências: 


• ansiedade / angústia; 
• insegurança; 
• agressividade; 
• transtornos emocionais; 
• transtornos do sono; 
• transtornos da linguagem; 
• perda de peso; 
• depressão; 
• regressão; 
• atraso no desenvolvimento. 



2) INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E AS RAZÕES DA HOSPITALIZAÇÃO:


O ambiente hospitalar é sentido pela criança como uma situação nova e, portanto, desconhecida. Ela sente que há alguma coisa diferente ocorrendo mas nada lhe é informado. Cabe aos pais se informarem com o médico e passarem todas as informações necessárias aos filhos sobre: 

• a doença; 
• os exames; 
• a alimentação que passarão a ter; 
• as roupas que deverão usar; 
• os horários que deverão seguir; 
• as pessoas que cuidarão de sua saúde: médicos, enfermeiras, técnicas e auxiliares. 
Quando há omissão de verdade, não esclarecendo determinados procedimentos utilizados, não estamos protegendo as crianças mas sim, deixando-as mais ansiosas, angustiadas e nervosas; dificultando assim, sua recuperação. 

3) AMBIENTE CRIATIVO: 

O primeiro aspecto que envolve a criança hospitalizada relaciona-se ao ambiente onde esta se encontra. Para ela é estranho e desconhecido objetos da pediatria, como eletrocardiógrafo, equipo de soro, aparelho de RAIO-X, respiradores, etc. e que agora começam a fazer parte de sua vida. O efeito do ambiente depende da criatividade dos pais. Através de desenhos pendurados nas paredes, objetos familiares, brinquedos prediletos pode-se diminuir as tensões emocionais provocadas pelo desconhecido. Mas antes de se tomar qualquer iniciativa, deve-se pedir autorização da equipe de saúde da pediatria, pois qualquer objeto levado ao quarto da criança tem-se o risco de contaminação e também a impossibilidade de se responsabilizar pelos mesmos. 

4) O MÍNIMO DE RUÍDOS: 

Sabemos que em uma pediatria é impossível evitar o choro, gritos e barulho, inclusive de equipamentos. Mas pode-se amenizar a tensão da criança com relação aos ruídos com a simples distração das mesmas. Sabemos que existem alterações importantes na freqüência cardíaca, ritmo de sono, etc, relacionadas diretamente com os ruídos do ambiente. Por isso, procura-se evitar ao máximo os barulhos desnecessários para prevenir problemas orgânicos e/ou emocionais. 





5) RECREAÇÃO: 

A recreação é necessária para que a criança continue a exercer suas habilidades, como focalização de olhar, coordenação dos movimentos, desenvolvimento das sensibilidades táteis e sensoriais, para que possa expressar-se e interagir com o meio que a cerca. A recreação apresenta ainda uma importante contribuição para a diminuição do estado de ansiedade e angústia. Deve-se ter o cuidado de a televisão não ocupar, na medida do possível, o papel da recreação, mantendo-a desta forma ligada somente nos horários de programas infantis. 

6) VISITAS: 

As crianças que permanecem internadas sem a presença constante da mãe ou do pai, devem receber visitas diárias, de acordo com os horários estabelecidos pelo hospital. As crianças que recebem visitas diárias enquanto estão internadas mostram-se mais seguras e confiantes. 

7) APOIO PSICOLÓGICO: 

A atuação do psicólogo junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização. O psicólogo atua no sentido de fazer com que a hospitalização e a situação de doença sejam melhor compreendidas pela criança e sua família, bem como a evitar situações difíceis e traumáticas. “Brincando” e “conversando” com o psicólogo, as crianças expressam seus medos, dúvidas, angústias, aliviando assim seu sofrimento, caminhando para uma recuperação mais rápida. 

8) HIGIENIZAÇÃO



BANHO

Diariamente deve-se dar banho na criança hospitalizada. O banho é indispensável à saúde, pois proporciona bem estar, estimula a circulação sanguínea e protege a pele contra diversas doenças. 

Antes de se dar banho na criança: 

• Pergunte a equipe de enfermagem sobre os cuidados com certas áreas do corpo em que a criança esteja recebendo tratamentos; 
• Lave as mãos; 
• Prenda os cabelos; 
• Verifique a ordem e as condições de higiene do local e de todo o material utilizado; 
• Verifique a temperatura da água; 
• Evite exposição da criança ao frio e corrente de ar. 

Em banhos de banheira: 

• Lave e desinfete a banheira; 
• Apoie a cabeça da criança em seu antebraço; 
• Vire a criança e lave toda a parte posterior do corpo. 

Em banhos de chuveiro: 

• Auxilie a criança no preparo do banho, a providenciar seus objetos de uso pessoal e a retirar suas roupas; 
• Certifique-se que o piso não seja escorregadio; 
• Supervisione o banho da criança em relação a limpeza de determinadas áreas do corpo. 

ESCOVAÇÃO DOS DENTES

A criança hospitalizada também necessita de cuidados com os dentes. 

Escove os dentes da criança pela manhã, após as refeições e antes de dormir. Traga a escova de casa, pois esta é de uso pessoal. 

ROUPAS

As roupas que as crianças hospitalizadas usam são do hospital, não havendo necessidade de trazê-las de casa. Mas deve-se trocá-las diariamente e encaminhá-las para lavagem evitando acúmulo de bactérias e vírus presentes no ar. 

ATENÇÃO PAIS E VISITANTES

infecção hospitalar é uma doença grave, de tratamento bastante difícil, causadas por bactérias que se desenvolvem dentro do hospital, e que, portanto, são mais resistentes ao tratamento. Essa doença tem cura, mas deve-se tomar uma série de cuidados para preveni-la, que são as chamadas práticas de higiene; são regras simples, fáceis de serem seguidas e servem para proteger a nossa saúde e a da criança hospitalizada, principalmente contra os pequenos inimigos invisíveis que são aqueles que ficam flutuando no ar (bactérias e vírus). 

Toda vez que vocês pais e visitantes, entrarem no hospital, é necessário: 

• lavar as mãos; 
• não sentar na cama do paciente; 
• não comer de sua comida; 
• não usar seus talheres ; 
• não usar o mesmo copo ; 
• não deixar cair no chão restos de comida. 

Seguindo todas estas regras estaremos colaborando para a prevenção e controle da doença e ajudando para que o pequeno paciente se recupere rapidamente e volte para casa. 

ÀS VEZES É NECESSÁRIO: 



1) FAZER RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM SEU FILHO. 

Ou seja, a imobilização do local em que será aplicado o tratamento (exemplo: braços ou pernas). 

É realizado na maioria das vezes em crianças pequenas, mas somente em casos de extrema necessidade. Já com as crianças maiores, uma boa orientação e informação do exame ou tratamento que será realizado, pode tranqüilizá-las e obter uma boa colaboração. 

A restrição de movimentos é feita com os seguintes objetivos: 

• facilitar a realização de exames e a aplicação de tratamentos; 
• proteger a criança contra acidentes devido a sua agitação; 
• evitar que a criança retire com as mãos: sondas, drenos, coletores e aplicações de soro; 
• evitar que a criança provoque lesões na área do tratamento. 

2) JEJUM. 

O jejum da criança varia de acordo com o tipo de cirurgia e pode ter duração de 08 horas ou mais. Como pode haver emergências no dia em que seu filho for realizar a cirurgia, deve-se compreender que não se respeitará o horário marcado. É necessário que os pais respeitem o jejum não dando alimentação e nem água para a criança, assim a cirurgia será o mais breve possível e não haverá complicações. 

PARA UMA BREVE RECUPERAÇÃO DE SEU FILHO: 

• NÃO leve qualquer tipo de alimento para ele, tais como: frutas, doces, biscoitos, refrigerantes, salgadinhos, pois para cada doença há uma dieta diferente; 

• NÃO faça qualquer tipo de cuidado com a criança sem antes consultar a equipe de enfermagem; 

• NÃO bata em seu filho se não quiser receber algum tipo de medicamento ou não quiser fazer certo tipo de exame. Uma boa orientação sobre a necessidade e importância dos mesmos para sua recuperação faz com que a criança aceite e colabore. 

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados.

Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995. 

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação. 

2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa. 

3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade. 

4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas. 

5. Direito a não ser separado de sua mãe ao nascer. 

6. Direito a receber aleitamento materno sem restrições. 

7. Direito a não sentir dor, quando existam meios para evitá-la. 

8. Direito a ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, do prognóstico, respeitando sua fase cognitiva, além de receber amparo psicológico, quando se fizer necessário. 

9. Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do curriculum escolar, durante sua permanência hospitalar. 

10. Direito a que seus pais ou responsáveis participem ativamente do seu diagnóstico, tratamento e prognóstico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido. 

11. Direito a receber apoio espiritual e religioso conforme prática de sua família. 

12. Direito a não ser objeto de ensaio clínico, provas diagnósticas e terapêuticas, sem o consentimento informado de seus pais ou responsáveis e o seu próprio, quando tiver discernimento para tal. 

13. Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para sua cura, reabilitação e ou prevenção secundária e terciária. 

14. Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos. 

15. Direito ao respeito a sua integridade física, psíquica e moral. 

16. Direito a prevenção de sua imagem, identidade, autonomia de valores, dos espaços e objetos pessoais. 

17. Direito a não ser utilizado pelos meios de comunicação, sem a expressa vontade de seus pais ou responsáveis, ou a sua própria vontade, resguardando-se a ética. 

18. Direito a confidência dos seus dados clínicos, bem como Direito a tomar conhecimento dos mesmos, arquivados na Instituição, pelo prazo estipulado por lei.

19. Direito a ter seus Direitos Constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e Adolescente, respeitados pelos hospitais integralmente. 

20. Direito a ter uma morte digna, junto a seus familiares, quando esgotados todos os recursos terapêuticos disponíveis



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Autoras:
Daniela Cruz Henriques (Psicologia) 
Fabiana Martins de Caíres (Psicologia) 

Revisão Literária: 
Profa. Maria de Fátima Belancieri (Psicologia) 
Débora Corrêa (Enfermagem) 

Colaboradores: 
Sônia Mara de Paula (Auxiliar de Enfermagem) 
Adriana Aparecida dos Santos (Técnico de Enfermagem) 

Ilustrações: 
Daniel Amaral Barbosa



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Referências Bibliográficas

AJURIAGUERRA, J. Manual de psiquiatria infantil. São Paulo: Masson, 1983. 

CAMON, V. A. A. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984. 

CHIATTONE, H. B. C. “Relato de experiência de intervenção psicológica junto a crianças hospitalizadas” em Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo no contexto hospitalar. São Paulo: Traço Editora, 1984. 

PIRES, M. H. L. ESTEVEZ, V. M. Cartilha de Enfermagem Pediátrica. SENAC, 2000. 

SANTOS, M. E. R. et al. O impacto emocional da hospitalização da criança. Jornal de Pediatria, vol.56(5), p. 341-345, 1984. 

TOBIAS, L. et al. Humanização na UTI pediátrica em Florianópolis. Jornal de Pediatria, vol.60(4), p. 164-170, 1986. 

Sites na Internet: 

http://www.saude.gov.br (Ministério da Saúde) 
http://www.sbp.com.br (Sociedade Brasileira de Pediatria)



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Fonte: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=21&id_detalhe=1131&tipo_detalhe=s

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sofrer por antecipação - Certo ou Errado?????

Olá meus amigos, eu novamente aki para falar sobre a HDC.

Essa semana, soube que a Giovanna uma bb que tem HDC, mais uma vez, teve que passar por cirurgia. E é a quarta na vida desta pequena guerreira.

Ai, nesta nossa corrente de mães de bbs com HDC, ficamos trocando informações sobre a HDC e sobre os mais diversos problemas de saúde que nossos filhos passam. Também, conversamos muito sobre nossos sentimentos, nossas lutas, nossa lida com possíveis problemas que nossos filhos possam vim a desenvolver. Cada vez, que sabemos de novos casos de cirurgia por causa da HDC, levamos um grande choque e mesmo não querendo, acho que nosso subconsciente grita lá de dentro: "Ei, você já viu este filme!!".

Talvez, vocês não me entendam, mais é isso que acontece comigo. Talvez me chamem de neurótica, mais eu tenho meus medos, por tudo que já passei com a Clarinha. Uma simples gripe, pode não ser uma simples gripe. Uma simples febre, pode não ser uma simples febre. Um simples refluxo, pode não ser um simples refluxo. Com a Clara, tenho que estar atenta 24 horas. Muitas vezes, uma simples gripe, já era uma pneumonia e assim por diante. 

Agora eu pergunto a vocês, será que uma mãe que já passou por vários episódios de emergência, de idas e vinda de hospitais, de varias internações em UTI, pode viver tranquilamente, como se nada tivesse acontecendo ao seu redor???

Por isso, muitas vezes sofro por antecipação. Muitas vezes, tenho um sexto sentido, algo que lá dentro me diz que algo esta errado. Mas mesmo, sofrendo muitas vezes por antecipação, não deixo meus sentimentos chegarem até minha filha Clara. Na frente dela sempre sou forte e digo sempre a ela que tudo vai passar e que tudo vai ocorrer bem, por mais que depois eu me tranque no banheiro, chore, tomo um banho e saio de lá como nada tivesse acontecido.

Mais deixo a pergunta, é certo ou errado, sofrer por antecipação??? Levando em conta nossa luta diária contra a HDC.

Peço desculpa pelo desabafo, mais não consigo deixar de ser solidária com a dor e até sofrer junto com outras mães e crianças vitimas da HDC.

Um forte abraço a todos, e orem sempre pelas crianças que precisam de saúde.

 

domingo, 30 de outubro de 2011

Dois meses depois da 3ª Cirurgia!!!


Hoje eu quero somente agradecer a Deus pela recuperação maravilhosa da Clarinha nesses dois meses de cirurgia e por todas as oportunidades que Ele me dá para eu me aproximar mais Dele. Sei que ainda vamos ter várias batalhas nesta nova etapa do tratamento, mas no final de tudo, tenho certeza que sairemos vitoriosas, porque o Meu Deus é maior que tudo.

Agradeço Senhor por tudo que fizeste e fazes por mim e pela minha filha Clara. Por toda a minha transformação como ser humano.
Agradeço Senhor por me mostrar luz quando tudo parecia escuro. Tu sempre agiu no momento certo e me perdoe por as vezes não entender.
Agradeço por ter me dado forças quando eu achava que a HDC tinha vencido. Me perdoe, eu tive medos.
Agradeço Senhor, pelas lágrimas derramadas, pois nesses momentos de fraquezas, sentir Tua presença bem perto de mim e com um sopro Tu revigorava minhas forças.
Agradeço por ter atendido minhas preces. E me perdoe, por achar que elas não chegavam a Ti.
Agradeço pela minha saúde, pela minha família que sempre esta do nosso lado, principalmente nos momentos mais difíceis.
Agradeço pela saúde da Clara. Sei que Tu não fazes nada incompleto e que o Senhor estará sempre junto de nós, nesta nova etapa do tratamento da Clara e continuaremos lutando pela total recuperação dela, pois o Senhor é o nosso Pastor e nada nos faltará.
Agradeço pelo Teu infinito amor, paciente e cheio de misericórdia e sei que Tua mão sempre me levantará, em minha frequentes quedas.
Te amo Meu Deus e te agradeço por tudo!!

Ana e Clara.





sábado, 8 de outubro de 2011

Saúde Psíquica e Religare: Amigos, acessem o artigo científico a respeito da ...

Saúde Psíquica e Religare: Amigos, acessem o artigo científico a respeito da ...

Passeio Cultural!!!

Hoje fomos da uma voltinha na Feira de Livros que aconteceu no Studio 5. A Clarinha amou ver os vários livros, ouvir historinhas, assistir teatro e tirar muitas fotos.

O João Vitor é seu primo mais velho e seu companheiro de passeios. Os dois conversam, brigam mais querem sempre estar juntos.

Estamos fazendo nossa parte, incentivando eles a gostarem de leitura. Falta somente chegar os nossos livros da Campanha do Itaú. Acho que devido a greve dos Correios ainda não chegaram.

E para acabar feliz este passeio e matar a saudade da Clarinha, demos uma passadinha no Habbib's e ela aproveitou para brincar um pouquinho. Tudo com cautela.








terça-feira, 4 de outubro de 2011

Probleminha com o "dentinho de leite" - R E S O L V I D O !!!!!

Caraca....foi punk...eu estava mais nervosa que tudo...coisas de mãe...mais fazer o que hein?!?!
Problema resolvido!!!
Graças a Deus temos o tio Mike que é o nosso "Dentista Mãos Mágicas", realmente o tio Rox tem razão. A Clarinha estava um pouquinho nervosa, mas sempre dizendo: Mãe, sou forte, guerreira e não vou chorar, porque arrancar dente não dói, né mãe?. E eu respondia: Doi só um pouco é como tirar sangue (me referindo a picada da anestesia), porque depois realmente não dói já que esta anestesiado. 

E com a benção de Deus tudo ocorreu bem. O tio Mike, como sempre muito paciente, passou primeiro uma pasta anestésica, massageando bem para a pele da gengiva ficar bem dormente e depois com muita calma, foi furando devagarinho com a anestesia. Ele introduzia só a pontinha da agulha, para ir anestesiando camada por camada da gengiva e para a Clarinha não senti nenhuma dor. Quando eu percebi ele já estava colocando a metade da agulha dentro da gengiva e a Clarinha dando ok pra mim confirmando que não estava doendo nada. Depois fez um teste com ela e viu q já estava na hora de arrancar o tal dente de leite. 

O tio Mike resolveu tirar logo dois dentinhos, porque realmente já estão vindo os novos dentes definitivos, e para aproveitar que já estava anestesiado. 

A Clarinha acompanhou tudo e quando viu seu dentinho no alicate, queria gritar de tanta alegria, e queria dizer para mim que não tava doendo nada.

Agora, semana que vem vamos novamente ao consultório do Tio Mike, para tirar mais dois dentinho que já estão amolecendo e com certeza não cairão também. E sabem o porque os dentinhos não estão amolecendo como deveriam??? Porque eles tem uma raiz bem grandinha e será difícil para fazer isso do jeito antigo e doméstico.

Vou aproveitar e dar um recadinho as mamães de plantão, se por acaso, vocês precisarem passar por isso, procurem um dentista bem paciente, que goste de criança, e que passe total segurança a criança também. De preferência com alguma indicação, que este é o melhor cartão de visita. Tudo isso para não causar nenhum trauma de "dentista" à criança.

Ainda bem que aqui temos o Tio Mike!!!!

Tio Mike passando a pasta anestésica

Tio Mike começando a aplicar a anestesia

Já estava anestesiando mesmo!!!!
Ufa!!!! Arrancou o primeiro - Olhem a raiz do dente!!!


Os dois felizes e eu também! Tudo ocorreu bem!!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ohhh dentinho de leite difícil de cair!!!!!

Estava ansiosa para ver a Clarinha com sua primeira "janelinha". Já tinha contado a história da fada dos dentes, já tinha me preparado para amarrar aquela linha e arrancar seu primeiro dentinho de leite, tinha prometido um sorvete bem gostoso para este dia, para ajudar a não sentir dor, e tudo mais.

Mas pelo visto, como sempre é com a Clarinha, o dente não amoleceu o bastante e ainda por cima, no período que estava no hospital o danadinho do dente definitivo veio aparecer. 

Ai na consulta que tivemos a Dra. Auxiliadora, ela ainda me pediu pra esperar um pouco mais pra poder levarmos no dentista para arrancar o bendito dente. 

Mais o dente definitivo tá vindo com tudo e tá ficando aquela maravilha de "linda" a boca da Clarinha. E para minha surpresa ontem percebi que há um segundo dente definitivo vindo por ai. E nada do outro dente amolecer. Já fiz tudo, para o dente amolecer e nada. Quando chega o dia seguinte o dente de leite já esta duro de novo.

Marquei uma consulta de novo com o tio dentista da Clara e vamos ver qual será a novidade.

Por enquanto, fiquem ai com a imagem do dente definitivo e do abençoado dente de leite da minha pessoinha.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Momento de Agradecimento - 1 mês da 3ª Cirurgia!!!

Parece que foi ontem que estávamos tão preocupados com a cirurgia que a Clara teria que passar. E hoje já está fazendo 30 dias que houve a terceira cirurgia.

Temos que agradecer a DEUS por tudo isso. Pela maravilhosa recuperação. Sem apresentar nenhuma intercorrência, e com apenas 13 dias após a cirurgia, ela recebeu alta.

Cada dia que olho a Clara dormindo ou brincando e levando praticamente sua vidinha normal, vejo o quanto é grande a misericórdia que Deus tem por nós e como seu amor é sem fim. A Clara é prova viva de tudo isso. 

Eu fico tão orgulhosa por Deus me dá uma filha tão forte, guerreira e vencedora. Antes da cirurgia, eu estava tão aflita como ela reagiria com tudo isso. Pensava com ela ficaria só na UTI, já que nunca ela dormiu longe de nós. Como suportaria a tanta dor, já que agora sabe reclamar de tudo. E tudo foi totalmente diferente do que eu pensava. Quando chegava a hora de terminar a visita na UTI, meu coração ia ficando apertado em deixar ela lá, mas ela me falava baixinho - "vai mãe, eu vou ficar bem, amanhã te espero" - e eu percebia que ela virava o rostinho para não me ver indo embora, e eu saía com um nó na garganta por ter que deixa-lá. Como era difícil  eu ficar longe do meu coração. Porque quando você é mãe, seu coração passa a viver fora do seu corpo.

Teve um dia lá na USI, que os médicos começaram a tirar o Tramal, para ver como ela ia reagir, esse foi um dia que marcou, quando foi passando o efeito do analgésico, ela começou a dizer baixinho pra mim que estava com dor, eu tentei acalma-la dizendo que ia passar, mais a dor foi aumentando e ela pediu pra eu segurar na mãozinha dela e passa toda a minha força para ela, porque ela tinha que aguentar aquela dor, eu vi a barriguinha dela tremer de dor, mais em nenhum momento falou algo ruim. Eu chamei a Dra. Elza e ela imediatamente mandou aplicar de novo o Tramal e um outro remédio relaxante e ela dormiu agarrada na minha mão. 

Mas tudo isso passou, graças ao amor de Deus. Hoje só tenho coisas boas a agradecer. Eu me surpreendi com a Clara e com tantas outras crianças que conheci lá no ICAM, pela força que eles têm, pela vontade louca de viver e ficar bom. E mesmo estando com problemas de saúde, assim que se sentem melhor já estão com um sorriso enorme nos rostos, como se nada tivesse acontecido.

Viva as crianças!!!

Clarinha em casa, em momento rosa!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

3ª Cirurgia - Realizada com sucesso!!!

Depois de vários dias sem postar nada, hoje venho com muito alegria e agradecimento a DEUS pelo sucesso da 3ª cirurgia para correção da HDC e pela superação surpreendente que a Clara teve. 

Passamos apenas 13 dias internadas e a Clarinha recebeu alta dia 10/09/2011.

Com já escrevi, a cirurgia foi um sucesso, apesar de não ter sido somente uma eventração diafragmática, infelizmente, o diafragma já tinha rompido novamente e até uma parte das alças intestinais tinham subido.

Não posso deixar de agradecer a Cirurgiã da Clarinha, a Dra. Auxiliadora Neves de Carvalho, uma excelente e experiente Cirurgiã Pediátrica, sempre atenta ao quadro clinico da Clara. A todos que participaram da cirurgia e acompanharam a Clara durante o período que ficou internada na UTI, USI e Clinica Cirúrgica do Icam. 

Meus eternos agradecimentos a Deus que fez tudo na hora certa, pois vocês sabem muito bem, que esta cirurgia foi adiada mais de três vezes e na quinta tentativa, chegou o momento exato, a hora de Deus para a realização da cirurgia, e podemos ver mais uma vez os seus grandes feitos. Tudo ocorreu bem, sem nenhuma intercorrência e ai esta o resultado. 

Quero agradecer também, a todos que mesmo de longe oraram pela saúde da Clara , aos que nos visitaram no hospital, aos que nos ligaram, passaram mensagens, aos que vieram nos visitar em casa, aos presentes que ela ganhou e que não foram poucos, rsrsrsrs, a minha FAMÍLIA, meu marido Marcos Pedro, papai, mamãe, minhas irmãs Tamires, Erika, a minha cunhada Deborah que foram guerreiros, lutando diariamente lado a lado da gente, nos dando todo apoio emocional e realizando todos os nossos pedidos quando estávamos internadas, sem eles não sei o que seria de nós naquele momento tão delicado. 

Agora é continuar agradecendo e pedindo a Deus que nunca mais seja preciso a Clara passar por outro tipo de cirurgia, e se possível, nunca mais precise ser internada para nada.

Sem Deus e sem uma família, não somos nada!!!!

Clara 2 dias depois da cirurgia, extubada e sem as sondas.

A primeira caminhada da Clara. Eu muito feliz pela sua recuperação!!!

Clarinha feliz neste dia na USI. Fez até uma maquiagem!!!


Clara feliz da Vida, já na Clinica Cirúrgica, na companhia da mamãe  e seus amiguinhos de internação.




" O Senhor é meu pastor e nada me faltará!!!"

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Crianças grandinhas em UTI!!!!

Hoje encontrei um artigo sobre mães e filhos em UTI. A experiência que eu tenho foi quando a Clarinha ainda era um bebezinho e não entendia o que estava acontecendo quando ela ficou por duas vezes na UTI. Agora meu bb cresceu e novamente irá para a UTI depois da toracotomia, não sabia como dizer a ela que ela teria que ficar em uma UTI e eu não poderei ficar com ela principalmente nas primeiras horas e com a graça de Deus encontrei este artigo que respondeu todas as minhas duvidas, resolvi compartilhar com vcs caso alguma de vcs tenham ou conheçam alguém que passará por uma situação parecida como a que passarei.


Mães de UTI: como conviver com o drama - Dra Letícia Kancelkis Porta



E quanto às crianças maiores? Como explicar a elas sobre o que estão fazendo na UTI sem traumatizá-las? Como lidar com procedimentos dolorosos?

Tanto as crianças maiores quanto os bebês carecem de explicações sinceras a respeito do que estão fazendo na UTI. Quando o quadro é mais grave e/ou crônico, deve haver muita sensibilidade e, de preferência, a orientação de um psicólogo a respeito de como deve ser dito, de acordo com cada caso. Para tanto, o psicólogo também precisa ter conquistado já a confiança da mãe ou acompanhante, sendo muito empático, “colocando-se no lugar” de quem estará ouvindo o que precisa ser contado, sempre se considerando os limites para isso. Por exemplo, ainda que a criança tenha sido desenganada, não temos o direito, como psicólogos e nem mesmo como seres humanos, de retirar a esperança nem dos pais e nem do pequeno paciente. O desfecho de cada caso será único e uma verdadeira incógnita.

Foram inúmeras as vezes em que presenciei, em todos esses anos de experiência, surpresas maravilhosas que contradisseram totalmente o que as estatísticas previam. Portanto, há de se ter muito cuidado em não “avançar o sinal”, ao comunicar a criança sobre o que está se passando. Na verdade, cada dia deve ser vivido na esperança de que o dia seguinte será melhor, independentemente do diagnóstico e do prognóstico obtido. Afinal, a vida e seus tropeços ou avanços são mistérios a serem desvendados passo a passo.

Quanto aos procedimentos dolorosos, a sinceridade a respeito de como eles serão é de primordial relevância. De nada adianta dizer que não doerá, se vai doer. Pelo contrário: a criança sente-se traída quando não se lhe diz a verdade. Podemos amenizar o medo e a ansiedade, contando-lhe somente quando estiver exatamente na hora em que se dará o procedimento, sendo isso possível. Ainda mais, podemos lembrar ou informar à criança que é necessário para seu bem e que a dor ou o desconforto passará.

Mesmo que a criança esteja em coma, é preciso conversar com ela! Ela ouvirá; sentirá a presença da mãe, daqueles que a amam! Pesquisas já comprovaram este fato.



No caso das crianças maiores, como criar uma atmosfera agradável e com jeitinho de casa, para que a criança possa abstrair um pouco que está no hospital?

Esta pergunta também apresenta fundamento indiscutível, no sentido de se buscar uma compreensão de fatores que possam amenizar a angústia e os medos decorrentes desse estranho e, normalmente, aversivo lugar.

Todavia, há grandes limites para que se consiga criar uma atmosfera agradável e com jeitinho de casa, infelizmente. O que se pode fazer é levar joguinhos, atividades das quais a criança goste e possa realizar na caminha, televisão, brinquedos que sejam permitidos pela instituição (devido à possibilidade de infecções, alguns materiais não podem entrar na UTI).

A presença da mãe ou outra pessoa em quem a criança confie é importantíssima, sendo que a mãe deve buscar ajuda profissional nessa condição de aflições e receios, a fim de que possa estar o mais tranquila possível para conseguir transmitir mensagens “de coração para coração” de esperança, força para prosseguir em uma luta que terminará.



Fonte: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:8AJ0PhauevwJ:https://idmed1.websiteseguro.com/gestantes/maes-de-uti-como-conviver-com-o-drama.html+livro+m%C3%A3e+de+uti&hl=pt-BR&gl=br&strip=1